Há muito eu não participava de uma feira grande de algo e confesso que as mãos suavam só em pensar a sobreviver naquela multidão, porém a realidade fluiu tranquilamente pois exceto pelos stands de Tibia e League of Legends, a Brasil Game Show tinha espaço para caminhar entre os stands no dia 28 de outubro.
A Expo Center Norte conseguiu comportar bem estandes e visitantes, diferente dos relatos que eu havia lido sobre o fim de semana caótico que antecedeu a minha ida ao evento.
Mal imaginava eu que o que viria a me incomodar não seria a multidão e sim a falta de criatividade e inovação nos stands do evento.
O lado negro da BGS
Vi a Razr mostrando mais do mesmo ao não proporcionar a oportunidade de teste rápido, insistindo nos mesmos fones e mouses.
Presenciei a Saraiva cobrando preços exorbitantes em gadgets e camisetas (alguem por favor me explica o motivo de cobrar 130 reais em um controle de Xbox pra PC quando é possivel encontrar o mesmo por 90 reais atualmente?).
E assisti a Blizzard sumir com World of Warcraft no stand - Sério, WTF?
Always look at the bright side...
O Stand da Warner teve a presença de espírito maravilhosa de trazer Jovem Nerd, Azhagâl, Affonso (de faca - haha) Solano, Diogo Braga e Beto Estrada que conseguiram manter o público entretido através de brincadeiras e gameplays durante 3 horas seguidas.
No stand da Seven (escola de computação gráfica) foi possível assistir gostosas genéricas pagando os pecados nas mãos dos irmãos Piologo do Mundo Canibal (que em seguida deram lugar ao Away - sim, o Away de Petrópolis).
No stand da Playstation foi possível testar o novo console através de jogos como Assassin's Creed IV, Killzone: Shadow Fall, Knack e DriveClub de forma super organizada, o que tornou as filas de cerca de uma hora um pouco menos traumáticas.
O stand das Lojas Americanas surpreendeu trazendo livros como A Batalha do Apocalipse e Filhos do Éden: Herdeiros de Atlantida por apenas 9,90, comida a um preço acessível para quem visitava a feira com pouco dinheiro e jogos recém lançados (como Lego Marvel Heroes e Batman: Arkham Origins) por um preço abaixo de outras lojas físicas.
Espaço Físico
A Brasil Game Show ocorreu na Expo Center Norte, dos dias 25 a 29 de outubro de 2013. O Espaco físico foi dividido em dois pavilhões: O Azul e o Branco.
O Pavilhão Azul englovaba jogos de PC, jogos Online e Mobile, contando com expositores como League of Legends, Nvidia, Razer e Level Up, além de um animadíssimo stand de Tibia. Já o pavilhão branco contou com stands como Playstation, Xbox, Warner, Ubisoft, Activision e Blizzard.
Ana e a BGS
Meus objetivos eram simples: me divertir e talvez jogar algo bacana (e eu tinha em mente Batman). E talvez, exatamente por manter comigo apenas objetivos simples, minha presença no evento não foi nada traumática.
Não, não joguei Batman Arkham Origins. Simplesmente pelo fato de não querer enfrentar enormes filas para jogar algo que já está a venda e que eu tenho certeza absoluta de que vou comprar (mesmo tendo visto através de gameplays que não houve inovação alguma em jogabilidade e que vou enfrentar alguns dos mesmos vilões - beijos Killer Croc - os jogos da série me agradam muito).
A parte da diversão foi garantida pela presença do Edson, do André e do Koga, além do stand da Playstation, onde depois de 50 minutos de fila, tive o meu primeiro contato com o PS4.
O Knack é um jogo casual que não explora nem os gráficos e nem os novos controles, porém rendeu 5 minutos divertidos e a oportunidade de segurar o novo controle da playstation. Com direcionais mais precisos, a parte traseira levemente emborrachada e triggers menos escorregadios, outra vez a Playstation levou a melhor quando comparado ao peso e a necessidade de pilhas do controle do novo console da X-box.
O tempo em que passei no stand conhecendo o Lego Marvel Heroes só veio a confirmar o que eu já sabia: eu vou comprar esse jogo e ponto. Com alguns dos personagens que mais amo - beijos Wolverine e Iron Man - a lego conseguiu através da mesma fórmula, continuar trazendo diversão através de um jogo despretensioso que agrada a criança dentro de qualquer adulto.
E o meu desapontamento final foi ver uma Blizzard com amnésia, que esqueceu do que a muito havia sido seu carro chefe: World of Warcraft.
Não, eu não esperava inovação. Não, eu não esperava novidades.
Mas eu simplesmente não esperava ver um stand da Blizzard sem WOW.
Assim me despedi da BGS, uma feira divertida que com seus altos e baixos cumpriu o seu propósito no quesito diversão. Que venha a BGS 2014.
Um Comentário
*_____* aqui não tem essas coisas u.u
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